Para impedir a destruição da <em>PT</em>
A Frente Comum de Organizações Representativas dos Trabalhadores da Portugal Telecom marcou para dia 22, uma concentração nacional de trabalhadores e reformados, frente à residência oficial do primeiro-ministro, «em defesa da PT, dos postos de trabalho, dos fundos de pensões e do planos de saúde», ameaçados pelo desmembramento do Grupo e a anunciada desblindagem dos estatutos.
A acção terá lugar antes da realização da assembleia de accionistas que decidirá o destino da OPA lançada pela Sonae.
Para a Frente Comum, qualquer OPA que aposte no desmembramento «pode servir os valores dos grandes accionistas mas não serve os valores do País, dos consumidores e dos trabalhadores».
Por isso, os trabalhadores vão exigir do primeiro-ministro que actue para «evitar que o maior grupo empresarial português fique à mercê dos especuladores».
No dia 23, a Comissão de Trabalhadores (CT) reuniu com o presidente da PT e confirmou o prejuízo que resultará para o Estado, caso se concretize o projecto da Sonaecom: as receitas fiscais não cobradas de IRC e de IRS, sobre os dividendos do Grupo e as remunerações dos trabalhadores que vão sair da PTC– avaliadas entre mil milhões e 1,7 mil milhões de euros em três anos - representarão, comparativamente, menos cerca de 400 euros anuais a menos para o Estado, por cada um dos 4,5 milhões de portugueses que declaram IRS.
A acção terá lugar antes da realização da assembleia de accionistas que decidirá o destino da OPA lançada pela Sonae.
Para a Frente Comum, qualquer OPA que aposte no desmembramento «pode servir os valores dos grandes accionistas mas não serve os valores do País, dos consumidores e dos trabalhadores».
Por isso, os trabalhadores vão exigir do primeiro-ministro que actue para «evitar que o maior grupo empresarial português fique à mercê dos especuladores».
No dia 23, a Comissão de Trabalhadores (CT) reuniu com o presidente da PT e confirmou o prejuízo que resultará para o Estado, caso se concretize o projecto da Sonaecom: as receitas fiscais não cobradas de IRC e de IRS, sobre os dividendos do Grupo e as remunerações dos trabalhadores que vão sair da PTC– avaliadas entre mil milhões e 1,7 mil milhões de euros em três anos - representarão, comparativamente, menos cerca de 400 euros anuais a menos para o Estado, por cada um dos 4,5 milhões de portugueses que declaram IRS.